As cartas de bolsonaro parecem ter acabado, mas a violência para a família de milicianos e incitadores de crimes é sempre uma possibilidade aberta. Foram muitas as mortes provocadas por incitação direta ao crime, por desrespeito à cidadania e aos direitos fundamentais, por indiferença ao sofrimento e a dor das pessoas. Incontáveis brasileiras e brasileiros perderam a vida, foram violentadas/os, tiveram arruinadas suas melhores esperanças durante os últimos 3 anos e 10 meses.
Os números começam de 680 mil para muitos mais. Em dois anos foram ceifadas as vidas de muitas/os mais que 680 mil pessoas no Brasil, por instrução direta do governo.
Todas as cartas foram lançadas? Não. Há sempre a possibilidade da balbúrdia golpista, da confusão e do assassinato de mais pessoas nas ruas e das coisas escalarem para a decapitação, o enforcamento, a evisceração, etc. A Colômbia viu isso acontecer nos muitos massacres que marcaram o país e cometidos por paramilitares. Isso não esta distante num país onde regiões inteiras da cidade do Rio de Janeiro estão inteiramente tomadas pelas milícias. Contudo, o que já está claro é que-segundo todas as pesquisas eleitorais recentes, mais mortes e assassinatos não ampliará o números de eleitores de jair.
Há entretanto a possibilidade de atentado direto à vida de Lula. Seria a possibilidade iminente de uma tragédia, cujo único beneficiado poderia ser o próprio jair. As intenções de golpe permanecem vivas e ativas-sua própria mea culpa nas declarações de hoje (13/09/22) é um novo golpe moral, uma outra fake news que abusa da própria estupidez e da estupidez de seus e suas apoiadoras.
Um atentado a Lula, seguido de uma comoção nacional, causaria a participação das forças armadas que ‘reagiriam’ a uma mobilização imensa nas ruas e um golpe justificado a golpes de martelo, seria a consequência inercial desse processo. Estado de sítio nacional, paralisia da nação e bolsonaro mantido no poder por sabe-se lá até quando.
Vidas são desimportantes para esse governo, seu líder e sua família. Isso foi dito, repetido e mil vezes executado nos últimos anos contra cidadãs e cidadãos de todas as regiões do Brasil, mas nenhuma das vidas perdidas conseguiu alavancar a candidatura de jair que, desesperado, começa a derramar lágrimas de crocodilo -ou de jacaré-, em patéticos e envergonhantes pedidos de desculpas às vésperas do pleito.
Mas um atentado, um assassinato, uma vida perdida pode ser a última cartada de jair: o atentado a vida de Lula.
A nação inteira deve ficar em alerta para as manifestações dos bolsonaros e seus súditos nos próximos dias. Eliminar mais um brasileiro – Lula – pode ser sua última cartada colocada nas mãos de um fanático bolsonarista qualquer, para que o candidato protofascista possa se eximir de culpa adiante, como fez com todos os crimes que cometeu, incitou e praticou enquanto esteve presidente.
A partir de agora uma estratégia nacional contra um atentado a Lula deve ser criada. Para que Lula seja presidente é preciso que ele esteja vivo.