“Da colônia que silencia ao museu que vivifica: resta dizer algo sobre o legado de Nise da Silveira?”, Por Mariana Grecco, Miriam Debieux e Ivan Estevão

“Da colônia que silencia ao museu que vivifica: resta dizer algo sobre o legado de Nise da Silveira?”, Por Mariana Grecco, Miriam Debieux e Ivan Estevão

DA COLÔNIA QUE SILENCIA AO MUSEU QUE VIVIFICA: RESTA DIZER ALGO SOBRE O LEGADO DE NISE DA SILVEIRA?

Mariana Rodrigues Festucci Grecco[1]

Miriam Debieux Rosa[2]

Ivan Ramos Estevão[3]

 

“Longe, portanto, da loucura ser (…) para a liberdade ‘um insulto’, ela é sua mais fiel companheira, ela segue seu movimento como uma sombra. E o ser do homem, não somente não pode ser compreendido sem a loucura, mas ele não seria o ser do homem se ele não portasse nele a loucura como o limite de sua liberdade”. (Lacan, 1966, p. 176).

            Em 2017 iniciamos uma pesquisa de doutorado no IP-USP[4]com o propósito de nos debruçarmos sobre a práxis de Nise da Silveira e estabelecer uma interlocução desta com a psicanálise de orientação lacaniana, a fim de investigar sobre a potencialidade dos materiais expressivos para a subjetividade psicótica (seja enquanto instrumentos para barrar o gozo do Outro ou na construção do “sinthoma”) quando utilizados livremente, sem qualquer modulação artística, utilitarista e/ou capitalista.

                 Tal motivação surgiu a partir de uma experiência vivenciada em um CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) da região Sudeste onde se presenciou clientes sendo impedidos de frequentarem as oficinas terapêuticas no momento em que se encontravam em crise – popularmente conhecida enquanto “surto”. Os oficineiros e terapeutas responsáveis alegavam que os clientes em questão desestabilizariam os outros participantes das oficinas e não “renderiam” o esperado, uma vez que “naquele estado”, eles não poderiam “produzir nada de belo ou útil”. A despotencialização de conteúdos insuportáveis que avassalavam o psiquismo e que poderiam ser transpostos para o material de expressão estava, pois, em segundo plano, de acordo com uma leitura enviesada da bandeira de cidadania pleiteada para as pessoas com transtornos mentais desde a Reforma Psiquiátrica. Segundo esta leitura, ser cidadão é ser capaz de prover o próprio sustento, e para isso, há o imperativo do “faça” e do “ganhe dinheiro com isso”. Assim é que o CAPS, dispositivo pensado para o acolhimento e pela cidadania, pode acabar servindo a lógica mercadológica e negando ao cliente o recurso terapêutico da oficina expressiva no momento em que ele mais precisa.

                Nise da Silveira, ao propor a “terapêutica ocupacional” – que mais tarde renomeou de “emoção de lidar” – o fez com a intenção de ter acesso aos conteúdos psíquicos de seus clientes por outra via não fosse à da linguagem formal, uma vez que esta ou não estava mais presente no cliente (estado de catatonia, por exemplo), ou não abarcava todas as sutilezas do seu funcionamento psíquico (cliente poderia especificar em anamnese que dia ou horas eram, ou em que lugar estava, e mesmo assim estar com a vivência do tempo e do espaço prejudicadas).

            Tomemos um exemplo do que Nise da Silveira extraiu ao empregar a terapêutica ocupacional com os seus clientes. Tendo ela proporcionado que Fernando Diniz pintasse livremente (isto é, sem qualquer direcionamento), a sobreposição excessiva de elementos do seu passado que ele transpôs para as primeiras telas revelou que ele possuía uma percepção espacial alterada e que lhe trazia sofrimento; posteriormente esta percepção gradativamente foi reordenada, conforme tais elementos eram despotencializados ao serem transpostos para os materiais expressivos.

Figura 1. Pintura de Fernando Diniz em 05/02/1953.

Fonte: Acervo do Museu de Imagens do Inconsciente, RJ.

  

Figura 2. Pintura de Fernando Diniz em 01/12/1953.

Fonte: Acervo do Museu de Imagens do Inconsciente, RJ.

 

                   Se em um primeiro momento tal terapêutica foi empregada enquanto via de acesso alternativa ao psiquismo de seus clientes, em um segundo momento Nise da Silveira observou que, na medida em que se expressavam, seus clientes tinham outros ganhos para além da comunicação de um conteúdo por uma via não formal, pois tomavam certa distância do que os avassalava e isso permitia que eles se reorganizassem psiquicamente, para então fazerem incursões na realidade socialmente compartilhada. É importante pontuar que Nise fazia questão de tratar todos enquanto “clientes” e não “pacientes”, advertindo que pacientes deveriam ser os funcionários na escuta do que os clientes tinham a lhes ensinar, e não o contrário (Mello, 2015).

            A particularidade da metodologia adotada por Nise desde os seus primórdios envolvia a liberdade de participação do cliente e o não direcionamento da expressão. O cliente seria auxiliado pelos monitores na medida em que desejasse, e não era imperativo que um objeto utilitário ou artístico fosse produzido.

                Mais tarde outros tipos de oficinas, tais como as de encadernação ou de corte e costura, foram implementadas, mas até nestas, onde um mínimo da técnica a respeito do manejo dos materiais necessitava ser transmitida, jamais a “expressão” – o modo como cada participante se colocava na realização da atividade – era manipulada.  Afirmava Nise da Silveira (2016):

              Nosso objetivo principal é entrar no mundo interno do doente, é conhecer este mundo e que ele entre em contato conosco. Não é desejo de que o doente se expresse de forma artística, o que nós queremos é que ele se expresse em imagem, como linguagem. O simples fato de desenhar ou modelar é terapêutico. Ele fica mais leve, diminuem o medo e as tensões (s/p).

            Ocasionalmente, entretanto, algumas obras com qualidades artísticas foram sendo produzidas. Para a percepção sobre tais qualidades contribuíram: a presença de Almir Mavignier (1925-.), artista plástico em início de carreira que na época em que a seção de terapêutica ocupacional fora dada à coordenação de Nise da Silveira no hospital psiquiátrico Pedro II (1946), estava lotado neste enquanto funcionário público; e as visitas do critico de arte Mário Pedrosa (1900-1981) que ficara fascinado com a qualidade das obras dos internos do Pedro II. Seguiram-se a montagem de duas exposições de destaque com obras produzidas pelos internos: no Ministério da Educação (1947) e no Museu de Arte Moderna de São Paulo (1949).

             Em 1950 parte das obras produzidas nos ateliês coordenados por Nise da Silveira foram enviadas ao I Congresso de Psiquiatria, ocorrido em Paris, e em 1952 foi inaugurado o Museu de Imagens do Inconsciente – que congregou tanto um espaço de exposições quanto às oficinas que se achavam dispersas em várias localidades do Hospital Pedro II. Vale destacar que o museu foi visitado por Henry Ey em 1956 e por Ronald Laing em 1978, dois psiquiatras de renome internacional, além de diversos artistas, críticos de arte e público em geral. Nise da Silveira ponderou em implementar tal espaço, temendo que seus clientes fossem objetificados, mas acabou cedendo a oportunidade de chamar a atenção para a riqueza da subjetividade psicótica muito antes desta causa ser levantada pela Reforma Psiquiátrica ou Luta Antimanicomial, cujas primeiras manifestações a nível internacional se deram a partir da década de 1960 (Melo, 2001). Pioneira neste causa, a psiquiatra estabeleceu limites: as obras jamais sairiam do museu e não seriam comercializadas. Poderiam ser consultadas à vontade por pesquisadores de qualquer área do conhecimento, desde que dentro das dependências do museu (Mello, 2015). Atualmente contando com mais de 350 mil obras, o museu teve o seu acervo tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 2003.

            Para divulgação do legado da psiquiatra contribuíram a veiculação do filme de Roberto Berlinier em 2016, “Nise, o coração da loucura”, e mais recentemente, a exposição organizada pelo Itaú Cultural, “Ocupação Nise da Silveira”, inaugurada em novembro de 2017 na cidade de São Paulo. Frente a tal contexto surge a pergunta: ainda resta dizer algo sobre Nise da Silveira?

            Antes de caminhar para uma resposta, temos que dar dois passos atrás: o primeiro passo é esclarecer que, para se pensar um objeto de pesquisa em interlocução com a abordagem psicanalítica, não se trata de psicanalisar uma biografia para explicar uma obra ou legado, pois isto constituiria uma violência interpretativa; que já não está mais em jogo pensar se o que é produzido pelo dito “louco” é ou não Arte, pois na composição do objeto artístico entra a vivência do expectador e, além disso, desde a delimitação de “arte bruta” realizada por Dubuffet (1971), as criações de pessoas não profissionais, sobretudo aquelas expulsas dos laços sociais por serem consideradas “loucas”, podem até ser consideradas mais autenticas na medida em que o impulso criativo está atrelado ao sofrimento e solidão (Frayze-Pereira, 1999, s/p) e que não desejamos reduzir a obra de arte à loucura.

            O segundo passo é compartilhar a experiência de uma visita realizada em 2016 a uma antiga Colônia de alienados, localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro, para conhecer a última morada de um sujeito atualmente reconhecido enquanto artista plástico de renome mundial e cujo acervo já participou da Bienal de Artes de Veneza em 1995. Tal sujeito que em vida recusou o atributo de artista por considerar a sua obra como servindo a um propósito divino (Hidalgo, 2011), teve um museu erguido em seu nome no coração desta Colônia de alienados. No entorno do museu ainda sobrevivem algumas casas em péssimas condições de higiene e conservação que abrigam os últimos sobreviventes de um antigo regime manicomial de internação e existe a cela, quase em ruínas e tomada em parte pela vegetação selvagem, onde o “artista” em questão solicitava que fosse preso quando se sentia perturbado psiquicamente, ainda que ele tivesse liberdade para entrar e sair da instituição sempre que desejasse (Hidalgo, 2011). A equipe do museu promove visita monitorada ao acervo de obras do artista e acompanha os visitantes durante uma caminhada de cerca de quinze minutos entre o museu e a cela em questão. Durante a visita, na qual os monitores se mostraram disponíveis e atenciosos, surpreende a falta de conhecimento deles acerca da subjetividade psicótica do sujeito em questão. O responsável pelo serviço afirmou que se trata de uma política do museu não enfatizar a questão da loucura a fim melhor destacar as qualidades da obra do artista. Tal política nos gerou incômodo, pois uma coisa é não enfatizar, outra é silenciar.

                Este incômodo nos levou de encontro à reflexão empreendida por Frayze-Pereira (1999) em “O desvio do olhar: dos asilos aos museus de arte”:

Os discursos voltados para a demonstração da “sanidade mental” de “loucos famosos” (ou o inverso) são, no mínimo, para usar a expressão de Dorfles (1974, p. 88), “obsoletos.” (…). Na moldura de uma exposição legitimada pela cultura, a “expressão dos loucos” ganha o selo de “obra de arte.” E isto significa, como também sabia Foucault, que na sociedade contemporânea o confronto entre a loucura e a obra é o de uma luta mortal: o jogo delas é de vida ou de morte. Em suma, incorporada pela cultura, a loucura é transfigurada pela aura que envolve suas obras. E, dessa maneira, fica exposta aos riscos do silêncio (…). (s/p).

            Conforme ratifica Frayze-Pereira (1999) a partir da leitura de Michel Foucault, o entrelaçamento entre arte e loucura pode constituir um jogo de vida e morte que condena a loucura ao silenciamento. A profilática dissociação entre loucura e arte defendida pela funcionária do museu visitado parece compactuar com este silenciamento. Não estou aqui defendendo que a loucura do artista deva ser enfatizada, mas que seja algo, entre outras coisas da sua vida, dada ao conhecimento de todos. Porque a loucura não deve ser fonte de deslegitimação, nem incompatível com uma obra de arte mundialmente reconhecida. E ao consultar catálogos e críticas de arte tecidas sobre o sujeito em questão, observei a ausência de menção aos seus conflitos psíquicos na maioria delas. Tratar-se-ia de uma operação que, para absorver a obra no laço social, é realizada uma profilaxia da loucura? Ou que torna o reconhecimento dependente de um ocultamento da procedência que seria incompatível com a razão?

            Retomamos a pergunta motriz deste ensaio: resta dizer algo sobre Nise da Silveira? Sim. Dentre tantas, que ela fundou um espaço com o propósito de ser um museu vivo (Silveira, 2015), onde as pessoas fossem elas artistas, frequentadores, terapeutas ou visitantes, pudessem compartilhar os enigmas da criação sem estarem restritas aos limites do “especialista interessado apenas na esquizofrenia, mas da figura do guardião atento à vitalidade da criação” (Frayze-Pereira, 2003, s/p). Neste sentido, a psiquiatra inova com uma instituição que rompe com a dimensão de profanação introduzida pelo museu de acordo com Agamben (2007), que constitui uma separação entre aquilo que é sentido como verdadeiro do que já não é mais, daquilo que não é mais habitável, nem faz mais parte da experiência.

             A partir de Agamben (2007) é possível realizar um trocadilho entre museificação e mumificação, no sentido de que aquilo que o museu guarda pertence ao reino de Hades, não diz nada dos vivos. Nise da Silveira situa a criação no seio da vida, e a loucura como questionadora dos limites da razão; assim é que a psiquiatra faz do museu morada da práxis criadora.

            No Museu de Imagens do Inconsciente, tanto as obras quanto a narrativa acerca da criação daqueles que assim o desejam e podem fazê-la são expostas, e embora uma não explique ou restrinja a outra, não há profilaxia ou silenciamento no contato com seja o que for que destoe da norma. A loucura é tomada mais enquanto limiar, na direção trabalhada por Walter Benjamin (1892-1940), do que enquanto um contraponto da razão. Vejamos como Gabnebin (2014) exemplifica tal direção:

             O conceito de Schwelle, limiar, soleira, umbral, Seuil, pertence igualmente ao domínio de metáforas espaciais que designam operações intelectuais e espirituais; mas se inscreve, de antemão, num registro mais amplo: registro do movimento, registro de ultrapassagem, de “passagens”, justamente, de transições […]. Na arquitetura, o limiar deve preencher justamente a função de transição, isto é, permitir ao andarilho ou ao morador que transite, sem maior dificuldade, de um lugar determinado a outro distinto (p.36).

            Conforme destaca Frayze-Pereira (1999) a partir das observações de Octávio Paz, o contato com as obras de “arte bruta” não produz necessariamente uma transmissão ou desvelamento de outra realidade, mas antes, uma “comunicação incomum” (s/p) e dela só se pode prever o inesperado.

            O inesperado pode provocar estranhamento e/ou afetação, e na contemporaneidade tal possibilidade por si só já é potencializadora de uma revolução. Vejamos.

            Em “O circuito dos afetos” Safatle (2015) aponta uma causa para a crise politica sem precedentes que os mais diversos países enfrentam na contemporaneidade. Ele argumenta que tal crise se deve a um anestesiamento da capacidade de afetação que produz corpos políticos por um reforçamento da tendência a alienação por um Outro Absoluto que, travestido em líder político, protegeria contra o desamparo. Ocorre uma proliferação de líderes políticos que, ultrapassando os limites da representatividade, prometem conduzir o povo como um rebanho e poupar-lhes das agruras do desamparo através de, por exemplo, medidas assistencialistas. Ao lado de tal estratégia, defende-se através de um discurso moralista que o espaço político seja esvaziado de toda afetação em favor da racionalidade:

          Como se os afetos fossem, necessariamente, a dimensão irracional do comportamento político, devendo ser contraposta à capacidade de entrarmos em um processo de deliberação tendo em vista a identificação do melhor argumento (…). Faz-se necessário adotar outra estratégia e se perguntar qual corporeidade social pode ser produzida por um circuito de afetos baseado no desamparo. Pois o desamparo cria vínculos não apenas através da transformação de toda abertura ao outro em demandas de desamparo. Ele também cria vínculos por despossessão e por absorção de contingências. Estar desamparado é deixar-se abrir a um afeto que me despossui dos predicados que me identificam. Por isso, afeto que me confronta com uma impotência que é, na verdade, forma de expressão do desabamento de potências que produzem sempre os mesmos atos, sempre os mesmos agentes (Safatle, 2015, pp. 26-27).

            Safatle (2015) indica como possível saída para a crise política à promoção da circulação dos afetos pelo confronto do sujeito com o seu desamparo que lhe é constitutivo. Todo desamparo implica, entretanto, que certo grau de angústia seja suportado, o que não é nada fácil. Mas lembremos com Lacan (1962-1963/2005) que a angústia é o único afeto que não engana.

           Na medida em que o mal-estar do estar fora dos limites dos ideais e/ou reconhecimentos dos laços sociais são expressos, que a impossibilidade do imperativo de felicidade a ser alcançada seja por um ideal econômico, religioso ou cultural é materializada em uma obra, e que obras são reunidas em um espaço onde a criação é pulsante e o limiar entre razão e loucura não é ocultado, pode haver um estranhamento que venha a abalar as estruturas do establishment. Ainda que a obra não tenha um endereçamento, ao se presentficar ela pode contaminar os outros pelo estranhamento, se transformando assim em veículo da resistência ou revolução.

            Afirmamos, portanto, que resta dizer muito sobre o legado de Nise da Silveira. Mas o essencial, para parafrasear Brecht (1898-1956), é ratificar o óbvio: que Nise não fez nada além do necessário: recusar a aplicação de tratamentos desumanos, repensar modos de acolhimento, e dar espaço para a natureza humana, em suas múltiplas formas, se manifestar e se estranhar. Como disse o poeta: são tempos difíceis.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ACERVO DO MUSEU DE IMAGENS DO INCONSCIENTE. (1980). Museu de Imagens do Inconsciente. Rio de Janeiro: Fundação Nacional de Arte – Instituo Nacional de Artes Plásticas.

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DUBUFFET, J. (1971). Cultura asfixiante.Portugal: Dom Quixote.

FRAYZE-PEREIRA, J. (1999).O desvio do olhar: dos asilos aos museus de arte. Recuperado de: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65641999000200004&lng=en&nrm=iso&tlng=pt.

________________. (2003). Nise da Silveira: imagens do inconsciente entre psicologia, arte e política. Recuperado de: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142003000300012.

GAGNEBIN, J.M. (2014). Limiar, aura e rememoração– ensaios sobre Walter Benjamin. São Paulo: Editora 34.

HIDALGO, L. (2001).Arthur Bispo do Rosário: o senhor do labirinto. Rio de Janeiro: Rocco.

LACAN, J. (1966). Écrits. Paris: Seuil.

________. (1962-1963/2005). O Seminário, livro X: A angústia. Rio de Janeiro: Zahar.

MELO, W. (2001). Nise da Silveira. Brasília: Conselho Federal de Psicologia.

MELLO, L. C. (2015). Nise da Silveira: caminhos de uma psiquiatra rebelde. Rio de Janeiro: Automática e Hólos consultores associados.

SAFATLE, V. (2015).O circuito dos afetos: corpos políticos, desamparo e o fim do individuo. São Paulo: Cosac Naify.

SILVEIRA, N. (2015). Imagens do Inconsciente. Rio de Janeiro: Vozes.

__________. (2016).Casa das Palmeiras e frases de Nise da Silveira. Recuperado de: http://casadaspalmeiras.blogspot.com.br/2016/01/casa-das-palmeiras-e-frases-de-nise-da.html.

[1]Psicanalista. Doutoranda em Psicologia pelo IP-USP; bolsista CNPQ.

[2]Orientadora da pesquisa de doutorado. Professora titular do IP-USP.

[3]Co-orientador da pesquisa de doutorado. Professor do IP-USP e da EACH-USP.

[4]Núcleo de Psicologia clínica.